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agora estamos em www.golarrole.com

;)

VETO | Troels Abrahamsen

Ano passado, peguei uma indicação regada de elogios de uma banda dinamarquesa chamada VETO e resolvi baixar o tão falado disco, intitulado Crushing Digits. Confesso que de primeira não foi o que eu esperava. Erro meu esperar que todas as bandas da Dinamarca fossem remotamente parecidas com Mew, que continuava a ser um vício, na época. Ouvi algumas vezes, não desceu e eu deixei pra lá.

Este ano, por acaso, resolvi baixar um álbum chamado WHT, de um tal de Troels Abrahamsem. Disco esse que muito me agradou logo de primeira. Dois dias depois, enquanto ouvia WHT copiosamente, descobri que Troels é originalmente vocalista do VETO e, pesquisando, li por aí sobre uma certa semelhança esperada entre o trabalho da banda e o trabalho solo de seu vocalista. Dei uma segunda chance à banda e, desde então, um completo vício.VETO

VETO é uma boa banda de rock ‘n’ roll, com fortes elementos eletrônicos, até bem pesadinhos em alguns momentos. E a competência de seu vocalista – a pessoa por trás de boa parte do trabalho da banda – é um ponto importante, principalmente pelo seu alcance vocal. Crushing Digits, o disco lançado no ano passado, recebeu boas críticas e indicações em importantes premiações do meio musical escandinavo.troels

Troels Abrahamsen, o vocalista do VETO, tem um disco lançado este ano, o WHT, onde ele brinca um pouco com a sonoridade intimista do trip-hop, adaptando bem à violência do som de sua banda original. Como falei anteriormente, foi um disco que agradou de primeira, completamente recomendável.

Abaixo, uma apresentação do VETO numa espécie de Grammy dinamarquês, tocando Blackout e Digits, e um áudio de uma das músicas do disco solo de Troels Abrahamsen:

A volta do Neon!

neon-glow

Seja pelo controle de sinalizações e placas de estabelecimentos comercias (feitos pela prefeitura) ou pelo desejo de jovens artistas em experimentar com luz e ambiência, o fato é que São Paulo está bombando nos NEONS (e no rock também, sempre!).

Este tipo de lâmpada de vidro tem dois elétrodos metálicos nas extremidades e contém no interior gás néon. Quando se aplica uma tensão elevada aos elétrodos, o gás néon é ionizado; os seus átomos são excitados e, em consequência, haverá emissão de luz.

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E aí a gente faz:

É ali a balada! (apontando com o dedinho [hauhauhaua] ).

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Há pouco estava de tour pela capital paulista, e na casa onde me hospedei havia uma galhinho de cerejeira (lindo!) , de neon (aquela típica, que tem duas cerejinhas num galhinho verde), numa festa privada me deparei com um cactus, liiiiindo, instalado na sala de estar (que era a pista de dança) mas o ápice, da esfera pública/privada foi  um bar novo chamado VOLT.

O proprietário resolveu remanejar alguns letreiros e figuras em neon, retiradas das fachadas dos puteirinhos da rua augusta, para compor a ambientação desse bar que fica na hadock lobo, transformando seu bar numa “mini-vegas”. Não por acaso, ele também é proprietário do Vegas, famoso clube que fez com que mauricinhos, patricinhas, fashionistas…tomassem a rua augusta durante a madrugada (antes território exclusivo das putas e travestis neste horário)

Aqui no Recife, especificamente na rua do Lima, o neon também marca um ponto de luz e sofisticação da cidade, a ACRE ( a primeira loja conceito da cidade) arrasou na lampadazinha glam para marcar sua presença na capital do tropical absurdo!

Não sei quanto custa mandar fazer neon, nem onde se faz!

Só sei que quero um também! uahauhau!

Terry terry poison!

Que tal uma banda de electro israelita pra aquecer pra Neon Rocks?

Então conheçam o Terry Poison , a bem humorada banda escolhida para abrir o show do Depeche Mode em Israel, que também lançou um disco divertido este ano. Eles fazem uma mistura divertida entre a eletrônica e os elementos próprios da cultura local, que rendeu um bom resultado, dançante, com letras variando entre o inglês e o francês. Abaixo, o vídeo de Smack Snack:

I fear no crime!

Quem me conhece, sabe que Patrick Wolf é uma das minhas paixões. O rapaz é apenas dois anos mais velho que eu, toca incontáveis instrumentos, escreve magnificamente, tem uma discografia invejável, de tão criativa, um excelente álbum já lançado este ano e outro prontinho, só esperando seu momento. Um verdadeiro prodígio, respeitado (e acompanhado) por grandes nomes da música – Marianne Faithfull, por exemplo, que fez um duo com ele na belíssima Magpie – e admirado por vários de seus contemporâneos (Owen Pallet aka Final Fantasy, CocoRosie, dentre outros). Sem falar nas incríveis (e desbocadas) apresentações ao vivo, que eu ainda espero conseguir ser capaz de ver. Algum dia, talvez.

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Enfim, elogiar Patrick Wolf é o meu cotidiano, praticamente. É algo que eu simplesmente digo aos outros “ouçam”, pois vale bastante a pena. Uma pessoa que começou tão cedo e já conseguiu passar pelo electro, chegando até referências à música celta, conseguindo manter a qualidade deve merecer tantos adjetivos favoráveis, pelo menos pra mim.

E, não, não pretendo mostrar apenas um vídeo dele, vou aproveitar pra mostrar logo duas das mais rock ‘n’ roll: Tristan – minha música preferida -, do segundo álbum (Wind In The Wires) e o breguíssimo, porém divertido, vídeo de Hard Times, do disco mais recente (The Bachelor).

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Nessa sexta e sábado, a partir das 14 horas, vai rolar o brechó Rendez Vous, lá no Castigliani Cafés (aquele maravilhoso que tem na Fundaj, do querido Leo Lacca).

Ainda não sei direito do que se trata a proposta, mas sei que é uma galerinha nova que adora (e trabalha e estuda) moda e tá arrasando na divulgação, deixando todo mundo super afim de ir conferir o que eles têm pra mostrar.

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Um dos envolvidos na produção, Manoel Borba, tem só 16 anos (ou é 17), mas me deixou passada durante a meia hora que conversamos, de tanto que ele saca do assunto. Nos conhecemos por acaso, quando ele apareceu no bazar compraeee que fiz com Ander, Bruna e Seve, em maio, lá no Café Porteño e amei de cara.

O resultado é que ele me convidou pra tacar o play durante o brechó, nessa sexta-feira e estarei marcando presença (e se Deus quiser, comprando aquela bota linda) acho que das 21h até acabar o bafom lá. Quem também toca no mesmo dia, é o queridíssimo, Nestor Mádenes, produtor de moda e sócio da S7yling, escritório de moda.

A galhera fez um editorial, com umas fotos super fofas, vejam:

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E ainda produziram dois vídeos ótimos, lá no Castigliani mesmo, também pra divulgação do brechó. Vê como as meninas são lin-das:

Antes de cair na night, vale a pena passar por lá pra conferir o trabalho do pessoal e garimpar o acervo em busca de algo novo. Tem peças para meninos e meninas, e os preços vão de R$10 a R$100. O Castigliani Cafés fica na Rua Henrique Dias, 609 – 1o andar Anexo ao Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. Tel.: (81) 3073-6683.

adeus, maicow <3

Keep on with the force don't stop // Don't stop 'til you get enough

Keep on with the force don't stop // Don't stop 'til you get enough

The future will come

Dando continuidade aos preparativos pra Neon Rocks dejuanmacsta semana, vamos de DFA. The Juan MacLean é o projeto discopunk do produtor e dj John MacLean, amigo de James Murphy, frontman do LCD Soundsystem e dono da DFA Records, que conta com a participação de Nancy Whang, também do LCD Soundsystem. A banda lançou este ano seu segundo disco, entitulado The Future Will Come, um dos mais dançantes de 2009 e um dos melhores lançamentos da gravadora de James Murphy, sem dúvidas.

Para os que sentem saudades do Human League, fica o vídeo do segundo single do disco, One Day.

Cold dust girl

Semana de Neon Rocks, vamos começar os preparativos!

Conhecem o Hey Champ? Eles são Saam Hagshenas, Jon Marks e Pete Dougherty, o trio de Chicago que abriu alguns shows do Sebastian Tellier. São uma banda de electropop com um álbum a ser lançado no segundo semestre deste ano e um ep já lançado – que dá nome ao título do post e originou um festivo primeiro single. A julgar pelo ep, pode-se dizer que vem coisa boa por aí. Confiram:

debaser, de-ba-serrrr!

Domingo, dia 12 de julho é aniversário da minha very, very, very best friend Clarissa. Ela disse que ia querer comemorar na Neon e por isso, o parabéns pra você vai ser assim:

Além de ter sido ela que me apresentou Pixies nessa vida, essa música era a nossa favorita da banda naqueles idos tempos de Non Stop. A gente gritava tanto cantando, que nunca tinha se dado conta sobre o que era a letra da música. Aí um dia eu fui catar no google e descobri na wikipédia que  ‘a letra é baseada num filme surrealista francês de Luis Buñuel e Salvador Dalí chamado Un chien andalou. O filme inicia com uma cena na qual o olho de uma mulher é cortado por uma lâmina, referenciada na canção através do verso “Slicin’ up eyeballs/I want you to know”‘… ‘O título “Debaser” faz referência ao facto que Un chien andalou degrada a moralidade e os padrões de arte, segundo Black Francis. Na mais antiga versão da canção, o verso “un chien andalusia” era originalmente “Shed, Appolonia!”, referência à co-estrela no filme Purple Rain‘.

Você sabia disso? Porque eu morria e num sabia que era esse bafo todo.